
O diretor-geral da TVI esteve esta segunda-feira, 26 de fevereiro, no “Goucha”, na entrevista que faltava. José Eduardo Moniz respondeu a todas as questões do apresentador, até falou da relação com a diretora de Entretenimento
No ano em que o canal de Queluz de Baixo celebra o seu 31º aniversário, o diretor-geral falou dos resultados do canal, de projetos e, claro, de como tem sido o seu relacionamento com Cristina Ferreira.
Assim, quando Manuel Luís Goucha confrontou o ‘patrão’ sobre o facto de este ter uma diretora de programas com uma visão completamente diferente da sua, Moniz revelou que se estão a entender. Ou seja, para acabar de vez com rumores, Moniz respondeu que tem com Cristina “uma relação normal de um diretor geral com uma diretora”. Ou melhor: “Quer dizer que tínhamos de nos entender, como nos estramos a entender”, esclareceu.
Contudo, o diretor-geral deu a saber que quando regressou ao canal sentiu algumas reservas da parte da diretora. Mas não só. “: “Não nego que, quer a Cristina quer a sua equipa, quando entrei na TVI, me olharam com alguma reserva. Eu percebia isso. Olhavam com alguma reserva porque provavelmente achavam que eu ia destruir tudo aquilo que eles tinham montado”.

Moniz falou da relação com Cristina
No entanto, José Eduardo Moniz explicou que a sua ideia não era “destruir”, mas sim “acrescentar valor”. Portanto, explicou: “É sempre esse o meu propósito e obviamente enquadrar o funcionamento de cada um. Agora, quando eu acredito em coisas que são diferentes das dos outros, eu tenho de humildemente mas militantemente dizer que eu não concordo”.
Por fim, o diretor-geral encerrou o tema Cristina Ferreira ao elogiar o seu talento. Ora recorde as suas palavras: “A Cristina tem imenso valor, é uma excelente apresentadora. Eu quero um tipo de televisão, ela quer um tipo de televisão, nós estamos a cruzar essas visões”.
Quanto a outras matérias, Moniz revelou que já foi convidado para entrar na política, mas recusou porque “para estar na política é preciso ser independente”.
Aliás, o tema levou Goucha a questionar: “Se não é o poder e o dinheiro, o que o move?” Claro que Moniz respondeu, assim: “Acho que sou um romântico e acho que não há impossíveis. Acredito que é possível as coisas acontecerem”.
Ou seja, o diretor-geral continua a acreditar que a TVI dá bons produtos ao espetador e revelou que tem alguns projetos que gostava de colocar em antena.