Sérgio Duarte, 30 anos, foi a ausência mais notada na mais recente gala do “Big Brother”, que decorreu no domingo, 5 de maio, nos estúdios da Venda do Pinheiro. O militar da GNR não esteve no programa da TVI ao lado dos antigos residentes da “casa mais vigiada do País”. uma decisão a que não deverá ser alheio o facto de estar, neste momento, sob um processo interno da GNR, depois de ter sido tornado público que Sérgio Duarte foi condenado. A revista TvMais aborda o tema na edição desta semana, que já está nas bancas.
Em novembro de 2020, Sérgio foi condenado a um ano de prisão com pena suspensa pela prática, em autoria material e de forma tentada, de um crime de coação sexual sobre uma ex-namorada. Depois de ter terminado uma relação amorosa, em 2017, o ex-concorrente de “Big Brother” terá ameaçado revelar publicamente fotografias íntimas que estariam na sua posse.
Quanto ao processo que está neste momento a ser alvo, Mafalda Gomes de Almeida, tenente-coronel da GNR, e chefe da divisão de comunicação e relações-públicas daquela autoridade, lembra que “a Guarda Nacional Republicana tomou conhecimento da condenação do guarda Sérgio Duarte através das notícias veiculadas sobre o assunto”. “A referida condenação reporta-se a 2020, já depois de o militar estar em funções na Guarda Nacional Republicana”, acrescenta a tenente-coronel. Por isso, aquela força de segurança decidiu agir. “Decorre na guarda um processo interno, que melhor apurará os factos”, remata Mafalda Gomes de Almeida.
“Não faço escolhas”
A TVI não se pronunciou sobre como foi possível um concorrente condenado por coação sexual ter entrado no “Big Brother” nem se esse pormenor constava da ficha de inscrição de Sérgio Duarte. A TvMais esteve na gala de domingo e confrontou o apresentador Cláudio Ramos com o tema, num dos intervalos, durante o qual o comunicador aproveitava para matar a fome. “Não faço parte das escolhas iniciais dos concorrentes. Quando eles me chegam, são os 50 últimos para eu ver e perceber. Isso tem de ser a TVI a responder”, disse à nossa revista.
À margem desta polémica, o militar viu-se obrigado a sair do “Big Brother” no final de abril, depois de recear que podia estar a cometer um crime por se manter na “casa mais vigiada do País”. É que o agora ex-jogador terá pedido uma licença de um mês à GNR para poder participar no programa líder de audiências do quarto canal, mas, à medida que o jogo foi evoluindo e a vontade foi de permanecer, terão sido pedidas mais licenças à força de segurança, que não terá respondido às pretensões do jovem que, assim, preferiu jogar pelo seguro e abandonar o formato. Até à hora de fecho desta edição, Vanda, a mulher de Sérgio Duarte, não atendeu os telefonemas da TvMais nem respondeu às mensagens da nossa revista com pedidos de declarações.