A noiva de Mafra tornou-se mãe solteira sem se aperceber e, aos 20 anos, viu o pai morrer e passou a cuidar da progenitora. Já a mulher de Flávio ainda chora a morte do sobrinho, que mudou para sempre a vida da sua família. Conheça, em seguida, as tragédias que unem Inês e Alexandra de “Casados à Primeira Vista”.
Há muito mais a unir a vida de Inês Bicho e Alexandra Pedro do que à primeira vista pode parecer. As duas primeiras noivas da quarta edição de “Casados à Primeira Vista” já estão de lua de mel. Chegaram à experiência social da SIC de coração aberto, mas com traumas do passado. Desde relações que não resultaram a mortes que deixaram as suas famílias fragilizadas, conheça melhor as duas concorrentes.
Pai morreu quando tinha 20 anos
De sorriso rasgado, Inês chegou a esta experiência pronta para se entregar a um novo amor. “Sem dúvida que quero voltar a ser amada, quero voltar a ser feliz com uma pessoa a meu lado que eu também possa ser feliz”, repetiu por diversas vezes. A verdade é que a candidata já passou por muito na vida. E durante muitos anos o seu foco foi cuidar dos outros. Desde os 20 anos, quando viu o seu pai morrer. “O meu pai faleceu quando eu tinha 20 anos e assumi o papel de protetora. Acabei por depois assumir esse papel com a minha mãe”, admitiu.
Inês tem dois filhos gémeos, Maria Inês e Henrique, frutos de uma relação de 12 anos que terminou por vários motivos. “Houve muitos momentos em que me senti sozinha e com a responsabilidade toda. Quando estavam doentes, a dormir. E gerir isto com o trabalho não foi fácil. Vivi coisas que me magoaram. Foi o sentir solidão, o estar só, sem estar só”, confidenciou, emocionada. Agora, espera encontrar o parceiro para o resto da vida. E, à primeira vista, o romance com Paulo parece mesmo ter pernas para andar.
Sobrinho morreu há um ano
Alexandra Pedro é uma mulher de família. Vive para o filho, Duarte, que a acompanhou ao altar. Mas, no seu casamento, faltaram o irmão e a cunhada, de quem é muito próxima. Tudo porque ainda estão a recuperar de uma tragédia na família. “A família é extremamente importante e nós passámos por um momento menos bom no ano passado. O meu irmão e a minha cunhada perderam o filho, o meu sobrinho, com 24 anos”, disse, de lágrimas nos olhos. Aliás, foi esta perda que lhe deu força para lutar e voltar a ser feliz.
É que, no passado, viveu relações abusivas. Sem revelar muitos pormenores nem como tudo isso aconteceu, Alexandra assegurou que do seu percurso destaca dois relacionamentos mais marcantes. “O primeiro foi com o pai do meu filho. Não me sentia apoiada, sentia-me muito sozinha. E, após alguns anos, tomei a decisão de que, sozinha por sozinha, ficava melhor mesmo só”, explicou.
Anos depois conheceu outra pessoa, mas também não deu certo. “Acabei por não ter se calhar o comportamento mais correto, porque tinha umas muralhas muito levantadas e também não queria manifestar tudo o que estava a sentir. O ideal era dedicar-me ao meu filho, aos meus amigos, ao que eu gosto. Esqueci-me um bocado do amor”, acrescentou. A verdade é que entrou para esta experiência pronta para amar.
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