Lisboa, 1 de Maio de 2024. Ainda que debilitado pelo seu estado de saúde, Marco Paulo assistiu ao espetáculo “Para Sempre Marco”. O momento aconteceu no Teatro Tivoli, em Lisboa. E o músico ainda chegou a cantar. À época, fez um desabafo emotivo sobre o que viveu nesta noite tão especial à revista TvMais. Saiba todos os detalhes sobre a emoção de Marco Paulo no espetáculo “Para Sempre Marco”.
“Foi uma festa linda, senti-me muito bem, rodeado de imensa gente conhecida e casa cheia”, disse o músico primeiramente. Em seguida, acrescentou: “Todos cantavam as minhas músicas e batiam palmas. Foi uma alegria tão grande que me emocionou.” E não conseguiu segurar as lágrimas, como confidencia: “Chorei um bocadinho com tanta emoção”. A noite reservou-lhe uma surpresa muito especial. “Foi tudo muito bonito e tive a surpresa de ter o meu afilhado a tocar com a orquestra o meu tema ‘Canção Proibida’. O Marco António veio da Holanda para estar na homenagem, eu só não sabia que ele ia tocar e fiquei muito feliz.”
Sentado na plateia, ao contrário do que é habitual, já que passou grande parte da sua vida no palco, Marco Paulo ouviu músicas das quais já não se lembrava. “O Tiago Pais Dias, que é o autor do projeto, foi buscar algumas músicas já muito antigas, confesso que já nem me recordava delas.” Aos velhos temas juntam-se outros que marcaram a carreira do artista, mas todos pelas vozes de Jéssica Cipriano e Andrea Verdugo. “Não fazem imitações, as canções têm uma nova roupagem e estão mais modernas. Esta homenagem não é a mim mas às minhas músicas que são conhecidas das pessoas.”
“Quanto mais cantarem mais eu ouvirei lá em cima”
No final da noite, Marco Paulo subiu ao palco e ainda cantou. “Foi só um bocadinho de ‘Maravilhoso Coração’. Não foi nada combinado, nem tinha ensaiado, porque ainda não posso cantar. Pediram e achei que devia agradecer a todas as pessoas que estavam presentes e que gostaram tanto da festa. Eu fiquei contente.” No palco comoveu a plateia ao dizer: “Não sei se tenho dez, um ano ou só mais um dia de vida, mas saio daqui muito feliz. A melhor homenagem que me podem fazer depois de eu morrer é cantarem as minhas canções. Quantos mais cantarem mais eu ouvirei lá em cima”.
Neste dia, o intérprete de “Eu Tenho Dois Amores” regressou a casa de coração cheio. “Quando eu partir, já não preciso de homenagens porque não estou cá para assistir. Agora, sim. Estou vivo e estou cá para assistir e aproveitar as coisas bonitas que me quiserem fazer. Não fui no dia seguinte [2 de maio] porque me tinha deitado muito tarde e sentia-me cansado.”
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