O ano de 2020 não foi fácil para a Império Serrano, uma das escolas de samba mais tradicionais do Carnaval do Rio de Janeiro.
Na passada sexta-feira, 21 de fevereiro, fez um desfile marcado pelas lágrimas na primeira noite de desfiles da Série A. É que além da despedida de Quitéria Chagas, rainha de bateria há 20 anos, os carros alegóricos estavam inacabados e tiveram dificuldades técnicas. Além disso, as saias da ala das baianas não ficaram prontas a tempo para a apresentação, sendo que as integrantes optaram por entrar na avenida sem as peças.
“As baianas são as fundadoras do Carnaval. Elas construíram a nossa arte,” lamentou Quitéria, em declarações ao site da revista “Cláudia”. “Foi uma falha com um património cultural,” acrescentou.
O enredo de 2020, “Lugar de mulher é onde ela quiser”, prestou homenagem à força feminina na sociedade e a personalidades da agremiação como, por exemplo, a cantora Dona Ivone Lara e a ex-presidente, Neide Coimbra.