Em dia de alegações finais, Sónia Brazão ouviu o Ministério Público pedir a sua condenação, com uma pena de prisão não inferior a quatro anos. A procuradora sublinhou, contudo, aceitar “a suspensão se [a arguida] tiver acompanhamento psiquiátrico por todo o período que for determinada a suspensão”. Para a causídica, ficou provado que a atriz foi a responsável pela explosão que ocorreu a 3 de junho de 2011: “Não existem dúvidas de que a arguida, pretendendo cometer suicídio, ligou propositadamente os bicos do fogão”. Jorge Pracana, o advogado de Sónia, pediu ao tribunal a absolvição da sua cliente, considerando que houve vários aspetos em que a investigação falhou, levando a que exista uma “dúvida razoável”. À saída do tribunal, a atriz, apesar de abatida, afirmou: “Se acreditei que me curava, também posso acreditar na absolvição”.
