A morte de Leonor e a descoberta, através da necropsia feita ao corpo de Alexandre, de que não foi Miguel quem o assassinou, fazem com que Luísa reveja tudo o que pensou em relação ao antigo namorado e desista de afastar a filha dele. É ela, aliás, quem revela a Catarina que, afinal, Miguel nada teve a ver com a morte do avô. A menina entra de rompante na sala e apanha parte de uma conversa da mãe com Júlia. “O que é que a avó fez ao Miguel?”, pergunta. Luísa disfarça o tom pesado e responde que ele não fez nada. “Eu ouvi a tia dizer que a avó pôs o Miguel no testamento. Porquê? Porque ele é meu pai?”, continua. A empresária percebe que tem de contar parte da verdade à filha para a descansar. Senta-se a seu lado, olhando-a com carinho. “Querida, nós estávamos enganadas em relação ao Miguel. Ele é inocente, não matou o avô”, anuncia, começando a chorar. “Ele esteve preso e afinal não tinha culpa. Coitado”, refere Catarina, aliviada porque sempre gostou de Miguel. Emocionada, Luísa abraça a filha. Dias depois, a gestora da cadeia de hotéis encontra o “ex” numa esplanada. Pede-lhe que aceite a parte que lhe coube no testamento da mãe e conta que já disse a Catarina que não foi ele o autor do crime. “Acho que ficou aliviada, feliz até”, garante. O filho de Maria Paula sorri. Depois, Luísa diz-lhe que está disposta a ceder na tutela da menina. “Acho que é mesmo do interesse dela fazermos o acordo sobre o exercício da responsabilidade parental. Já tens uma proposta?”, pergunta a Miguel. Ela está disposta a deixá-lo reconquistar a filha e recuperar o tempo perdido. O “ex” responde que está a trabalhar nisso com o irmão e sorri. Cria-se um silêncio e, frágil, a empresária acaba por chorar quando se fala nos amantes dos respetivos pais. O ex-noivo mostra-se meigo e abraça-a. Os dois conseguem um entendimento por causa da filha. Mais tarde, perante o juiz, Luísa aceita partilhar a guarda com Miguel e diz que ele tem tudo para ser um bom pai. Este fica radiante.
Em breve em ‘Paixão’, Miguel recupera a filha
Provada a sua inocência, o filho de Maria Paula vê os seus direitos reconhecidos pelo tribunal.