A relação deste casalinho já passou por muitos altos e baixos, mas está prestes a ter momentos de alegria. Com Maria Rita novamente afastada, mais uma vez ao cair num esquema de Vera, David toma uma atitude radical e rapta a amada, levando-a para a sua casa.
Amarrada, a pastora desperta. Nas mãos tem pétalas de rosa para as quais olha, estupefacta. “Mas onde é que… eu estou?”, questiona, olhando à sua volta e reconhecendo a casa onde está: é a do amado e está a meia luz, com velas acesas e um ambiente muito romântico. Chama por ele e ele aparece. “Olha é bom que eu esteja a sonhar. É bom que tu não me tenhas sacado à má fila de casa…”, queixa-se a irmã de Constança. “Era a única maneira de te trazer para aqui”, riposta o filho de Carmo. “Raptando-me? Tu já foste contaminado pelo bandido do teu tio, é? Tira-me esta porcaria!”, ordena ela. O rapaz assume que pode ter sido um pouco radical, mas justifica-se: “Precisava da tua atenção e da maneira como tu estavas, já não me ouvias”. Em seguida, ajoelha-se e declara-se: “Às vezes, sou muito estúpido… Tão estúpido que me esqueço de que preciso de ti. Eu preciso de ti como do ar para respirar, Maria Rita…”. “Arranja uma garrafa de oxigénio e desata-me, vá… Velas e flores! Por favor”, solta a pastora no seu jeito descontraído.
Todavia, David continua ajoelhado e mostra-lhe uma caixa de bombons. “E chocolates! Mas tu achas mesmo que te limpas?”, questiona. Ele diz-lhe para a abrir e ela diz que não consegue, pois está amarrada. O advogado abre-a então. “Tinha pensado em adiar isto até uma altura em que não houvesse tanta confusão na nossa vida, mas agora sei que estava enganado. Porque venha o que vier, as coisas boas e as más, eu sei que quero passar por tudo isso contigo”, declara-se, levantando a tampa. “Não há nada na minha vida que seja melhor sem ti. Casa comigo”, pede-lhe. Emocionada, ela aceita. “Sim, eu caso contigo… Mas… estou amarrada”, refere. Delicadamente, ele solta-a e abraça-a. “A mim, para sempre”. E beijam-se, com paixão.