O nortenho já abriu o seu coração e fez revelações inéditas sobre o seu percurso. Ao invés da vitimização, quis mostrar como superou os traumas e emocionou tudo e todos, até Cláudio Ramos. Em exclusivo à revista TvMais, Maria Sousa recorda um dos momentos mais difíceis da vida dele. Ou seja, a irmã de Gabriel Sousa fala sobre o sofrimento do concorrente após abuso.
Tem sido um dos concorrentes mais divertidos desta edição e com ele paródia não falta. Mas até se tornar neste homem que todos os dias dá nas vistas na “casa mais vigiada do País”, Gabriel Sousa passou por muito. Recentemente, falou sobre o seu difícil percurso, deixando os colegas dentro da “casa” e o público muito emocionados. Aliás, até Cláudio Ramos ficou com a lágrimas nos olhos. “Acredito que o Cláudio se reveja um pouco na história do meu irmão. Na altura dele deve ter sido ainda pior”, desabafa Maria, a irmã do concorrente, em exclusivo à TvMais.
A jovem não podia estar mais orgulhosa pela forma como o irmão falou sobre o que viveu, não se vitimizando, mas enaltecendo sempre a forma como superou tudo o que passou. “O Toninho [como é carinhosamente tratado pela família] foi sempre assim. Ele caía e dizia logo que se ia pôr de pé”, conta. Em seguida, não esconde que ter os pais em estúdio foi muito especial. “Os meus pais tinham dito que não iam, mas à primeira possibilidade e quando lhes pediram, foram logo, porque sabiam que era um momento muito importante para o meu irmão”, acrescenta.
“O meu irmão vivia com medo”
Tal como a nossa revista já lhe havia contado, Maria e Gabriel sempre foram muito próximos. E, de todas as revelações que o concorrente fez, apenas uma era totalmente desconhecida para esta familiar. “A questão da tentativa de violação era algo de que não sabia ao certo, mas agora que sei, tudo faz sentido. Aliás, acho que o meu pai também não sabia. A minha mãe é que acompanhou tudo, é que foi com ele ao psicólogo. Protegeram-nos um pouco disso”, assegura.
É que este episódio aconteceu quando o nortenho tinha “10, 11 anos” e coincidiu com uma mudança na vida familiar. “Vivíamos numa casa muito pequenina e os meus pais conseguiram construir uma muito maior. Achava que o medo dele vinha daí. Na altura, lembro-me de que de um dia para o outro começou a ficar muito medroso. Ele saía da sala para a casa de banho e não ia sozinho, não andava 20 passos. Só que na minha ideia isso acontecia porque tínhamos mudado para uma casa muito grande”, conta, não se esquecendo de que o irmão “vivia com muito medo”.
“O quarto dele tinha um acesso por fora, pela varanda, e ele não queria dormir lá. Queria dormir comigo. Eu e o meu irmão mais velho, sem sabermos do que se passava, até brincávamos com ele e a minha mãe sempre a dizer-nos para o deixarmos dormir comigo. Agora tudo faz sentido”, descreve, por fim.
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