Marco conseguiu aquilo que queria. O bandido traçou um plano maquiavélico e conseguiu raptar Cacau. Tudo aconteceu na sequência de um trágico acidente de helicóptero e a rapariga desapareceu misteriosamente em Aveiro. Ao saber do que aconteceu, Tiago corre para o local à procura da amada. E, por pouco, não comete uma loucura. Vale-lhe a cunhada. Ou seja, em “Cacau”: Sal impede que Tiago se mate por amor a Cacau.
A irmã de Cacau corre atrás do cunhado e tenta fazê-lo perceber o que se passa. “A tua mãe está certa. Está escuro como breu. Não se vê nada. Como é que vamos encontrar a Cacau assim?”, pergunta. “Não é isso que me vai fazer parar”, insiste ele, continuando a andar. “Se não me quiserem ajudar, entendo. Voltem para o carro, ou vão para um hotel. Quando amanhecer vou continuar por aqui”, assegura. E continua a andar, enquanto chama pela mãe do filho. Sal acaba por segui-lo e também grita pela irmã.
“Vou passar a noite à procura dela”
Desesperado, o rapaz avança pela areia, aos gritos. Atrás dele estão Júlia, Jaime e Sal. Todos têm luzes no telemóvel ligadas. O desportista vai avançando cada vez mais e ouvem-se ainda mais gritos. “Cacau! Cacau!!! Diz alguma coisa…”, suplica. Assustada, a mãe alerta-o de que com tamanha escuridão, dificilmente vão encontrar algo. Jaime e Sal concordam. “Voltem para o carro, se quiserem. Mas eu vou passar a noite à procura dela”, garante ele.
Cada vez mais próximo do mar, Tiago para e olha para a água, correndo na sua direção. A cunhada fica perplexa e adverte-o. Ele ignora-a e começa a despir-se. Só que a amiga impede-o e chama-o à razão. “O que estás a fazer?!? A água está gelada! Para!”, ordena, acabando por lhe agarrar pelo braço. “Isso não vai resolver nada”, atira. Nesse instante, o amigo de Martim vira-se para ela e reage: “Ela pode estar em qualquer lado”, solta. “Pode. E vai precisar de ti quando aparecer. Mas tu podes não estar cá para ela, se entrares nesse mar agora. É isso que queres?”, reitera.
“Prefiro perder-me neste mar”
Tiago fica calado por um instante, mas acaba por se mostrar disposto a morrer por amor. “Prefiro perder-me neste mar, se a alternativa for não a voltar a ver”. A filha de Simone fica agarrada, mas não desiste dele. “Acontece que ela ainda pode aparecer. Portanto. Vais sair da água, e é agora. Entendido?”, grita, puxando-o com força para terra. Assim que chegam à areia, ele deixa-se cair, de joelhos, a chorar. Os dois acabam por desabar num pranto. Em seguida, os dois conversam a contemplar o mar e recordam Cacau. “Foi a Cacau que me ensinou a gostar de olhar a lua. Sabias?”, revela ele, deixando Sal emocionada.
Na manhã seguinte, os dois amigos despertam no mesmo local. Mal acorda, o desportista apressa a cunhada. “Já há luz. Por isso, não há tempo a perder”, solta ele. Sal olha para o telemóvel e constata: “Temos montes de chamadas da tua mãe. Tenho de lhe ligar para dizer que estamos bem”. “Voltem todos para casa. Eu vou ficar aqui até as buscas acabarem”, garante o pai de Marquinho, por fim.
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