O terrível incêndio que vai destruir a Atlântida e deixar Rui à beira da morte irá trazer uma reviravolta à trama da SIC, tal como a TeleNovelas lhe contou. Em choque e com medo que o filho mais novo morra, Natália quer a todo o custo descobrir o seu paradeiro e o rapaz faz-lhe chegar a sua localização. Em segredo, a empresária vai ao encontro do filho, leva-lhe mantimentos e objetos de primeiros socorros, prometendo voltar mais tarde.
Em simultâneo, Duarte começa a desconfiar do comportamento da mãe e, temendo que esta esteja a ajudar Rui, pede proteção policial para Natália. Ao aperceber-se de que ela saiu do hotel, o marido de Nazaré vai lá procurá-la, em vão. No mercado, nervosa e apressada, a dona da Atlântida vai tirando fruta, pão, compotas e coloca tudo dentro de um saco, que junta a um outro pacote que trouxe da farmácia, e sai a correr. É quando vê o carro do filho mais velho a travar junto ao dela. Dá um murro com raiva no volante, respira fundo, controla-se e sai, perguntando a Duarte e à mulher deste o que querem. “Não vai a lado nenhum sem nós ou sem a polícia”, avisa Nazaré. O rapaz insiste que ela fugiu, mas Natália nega: “Não fugi de ninguém, vim às compras. Não tenho culpa se o meu guarda-costas estava demasiado ocupado para me seguir”, queixa-se. Em seguida, o tutor de Alice abre a porta do pendura do carro da mãe e tira os sacos de lá, perguntando-lhe o que significa aquilo. “Qual é o mal de querer ter uma caixa de primeiros socorros completa? É tudo para mim”, alega ela. Nazaré e Duarte não acreditam e querem saber do paradeiro do veterinário, mas a socialite diz nada saber. “Eu tenho de ir, se puderes tirar o carro, depois falamos melhor”, pede. Mas o filho não a deixa sair e quer acompanhá-la.
“Ele vai morrer sem mim”
No hotel, Natália desespera ao ver as horas a passar. “O Rui vai morrer sem mim”, refere, começando a chorar. Na manhã seguinte, decide sair. O polícia segue-a e ela deixa-lhe um aviso: “Tenho de sair. Vou passar por aquela porta agora e o inspetor não me vai impedir”. O profissional assegura que vai atrás dela. “Não vai, não. Vai ficar aqui e deixar-me fazer o que tenho de fazer. Entendeu?”, grita. Nesse instante, surge Duarte, que quer saber o que se passa. “Vou sair. São coisas minhas e não quero que ninguém me siga”, revela ela, mas o rapaz impede-a: “O inspetor Cardoso e eu vamos consigo”. A dona da Atlântida queixa-se e o filho reage: “Então, diga-nos onde está o Rui! Ou não vai a lado nenhum!” Desesperada, ela começa a chorar e clama: “O teu irmão vai morrer se não for ter com ele!” “Pode salvá-lo se me disser onde é que está escondido”, afirma o marido de Nazaré, satisfeito. Derrotada, ela acaba por fazer o que lhe pedem. Ao chegarem ao local, Duarte, Natália e o inspetor verificam que não está lá ninguém. “Juro que estava aqui”, diz ela, chamando por Rui. Mas não há sinais dele. “Porra! Ele fugiu outra vez”, constata o tutor de Alice.